A vida é como uma linda moça que vai a um baile e ao chegar à festa muitos rapazes a convidam para dançar, ela dança com alguns à medida que a música a atraia, bem como quem a chamou para dançar. Como foi dito no início, aquela moça representa a vida, os rapazes correspondem às fases, pelas quais, um indivíduo passa durante a sua vida, e, por fim, a duração da música dançada equivale ao tempo necessário que as fases determinam para transmitir algo à pessoa. Cada rapaz, diante da oportunidade de dançar com a bela garota, tenta mostrar que pode dançar bem e faz de tudo para tornar aquele momento singular, independentemente se isso é alcançado ou não por ele. A moça, por seu turno, busca extrair daquele momento os melhores sentimentos, assim como perceber se o seu parceiro é ou não é habilitado para dançar, pois caso o seja, ela desfrutará daquele instante vivendo os segundos individualmente, de maneira intensa e enquanto dure a música, não o sendo, ela contará os segundos à espera do término da música, ainda que naquele espaço de tempo o rapaz transmita algo de bom, mesmo não sabendo conduzir a dança. Aplicando-se à vida, sabe-se que cada fase vivenciada pode ser excelente, por mais que, talvez, no início seja árduo, o seu proceder faz com que a felicidade e o prazer sejam constituintes daquele estágio da vida, fazendo com que as pessoas vivam suas fases usufruindo cada instante intensamente. Assim como as fases que não são agradáveis são necessárias que qualquer um enfrente e tenha que vivê-las, pois enquanto elas acontecem, é ensinada alguma coisa à pessoa. Por fim, todas as fases transmitem algo, umas mais outras menos, dependerá de como cada um dança a música proposta, porque o passar do tempo será proporcional à necessidade de aprender alguma coisa com a fase vivenciada, nem que seja apenas uma coisa.
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