Na vida temos decepções,
principalmente, amorosas. É um fato que em muitos relacionamentos a
reciprocidade pode até ser observada no início do mesmo, mas chega a um momento
que um se doa e o outro de maneira apática tenta demonstrar algo que já não é
mais o seu desejo, ou sentimento que não mais o move como anteriormente, e é,
então, que se instaura o caos na vida daquele que se entrega por inteiro,
porque o relacionamento termina, um sente, temporariamente, comovido pelo
estado de tristeza do outro, mas não é capaz de tornar aquela tristeza em
alegria mais, por não estar mais envolvido na relação como outrora. Aquele que é
deixado começa a conviver com a saudade, as lembranças dos momentos bons, dos
picos de felicidade, das surpresas boas, dos carinhos feitos etc. Nesse
estágio, esta pessoa pode ser comparada a uma lagarta, que ao passar pelo
processo de metamorfose, é envolta por um casulo, porque a cada dia de
sofrimento é como se ataduras fossem envolvendo esta pessoa, e a falta do sujeito
amado é determinante para que uma vez totalmente envolvidas pelas ataduras da
solidão, saudade, amor não correspondido, o coração entende que aquela pessoa
quem foi o alvo do seu amor não merece mais tal sentimento, e, ao chegar a esse
nível, há a grande mudança, que é quando a lagarta torna-se uma bela borboleta.
Talvez, a lagarta envolvida por seu casulo não atraia ninguém, mas depois de
transformada em borboleta seja admirada por muitos, da mesma forma que enquanto
a pessoa está no processo de desapego da outra, pode não atrair ninguém ou não
se sentir atraída por qualquer um que seja, mas uma vez liberta desse amor que
não dera certo, uma nova pessoa nasce e, então, ela estará preparada para uma nova vida,
desfrutando da liberdade como as belas borboletas o fazem.
Muito bom, precisamos nos livrar dos casulos que nos cercam, para podermos ter a chance de sermos felizes novamente!
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